Reduzimos o desperdício de carne no osso em 80% em comparação com o processo de desossa convencional anterior
Vilmar Francisco Vargas
Diretor Industrial, Alibem
Ao utilizar a tecnologia de ponta da DeboFlex, a empresa otimizou a utilização de matéria-prima, eliminou a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, melhorou a segurança alimentar e as condições de trabalho, e consequentemente testemunhou um aumento significativo na motivação da equipe de desossa, de acordo com o Diretor Industrial, Vilmar Francisco Vargas.
"Com a DeboFlex, reduzimos o desperdício de carne no osso em 80% em comparação com o processo de desossa convencional anterior", relata Vargas. "Ergonomicamente, não há adjetivos suficientes para descrever como a automação beneficiou nossos trabalhadores. Se fôssemos quantificá-la em uma escala de 0 a 20, podemos afirmar com confiança que é 20 vezes melhor," ele acrescenta.
A planta, que inicialmente realizava a desossa manual, iniciou suas operações no ano 2000, com 50 suínos abatidos por dia. Após passar por um processo gradual de expansão, decidiu automatizar as operações e agora processa 4.000 animais por dia. A planta opera com carne fresca, realizando abate, processamento de miúdos e subprodutos, corte e desossa, assim como resfriamento e congelamento.
Quando a decisão de aprimorar o processo de desossa foi tomada, a planta confiou na Marel como seu principal parceiro tecnológico. Eles investiram na DeboFlex, uma plataforma avançada, modular e flexível para a desossa vertical de pernil suínos.
Uma solução inovadora, a DeboFlex maximiza a utilização de matéria-prima no processamento de carne suína, ao automatizar a desossa de produtos suínos. Além disso, garante altos níveis de higiene, já que não há contato entre produtos e não há contaminação cruzada pelo manuseio.
A adoção dessa nova tecnologia permitiu que a planta padronizasse os cortes para a subsequente produção de produtos processados, como presunto. Facilitou a separação de músculos maiores, como alcatra, coxão mole, coxão duro, lagarto e patinho. Isso tornou mais fácil remover a gordura sem afetar o rendimento do pernil, mantendo os mais rigorosos padrões de segurança alimentar e higiene.
"Através do processo manual, não conseguíamos alcançar o rendimento de pernil que temos hoje," afirma Vargas. "Como não há manuseio e o corte não fica sobre a mesa, eliminamos o risco de contaminação bacteriana," acrescenta.
A facilidade de operação do sistema contribuiu para que a planta não tivesse mais problemas para contratar mão de obra especializada, eliminando a necessidade de encontrar um desossador dedicado. Vargas afirma: "Desde a instalação da DeboFlex na planta de Santo Ângelo, realizamos múltiplos testes, posição por posição, com os funcionários do setor. Com esforço reduzido e operações simplificadas, as atividades podem ser executadas por quase qualquer pessoa. Temos essa flexibilidade fantástica que também facilita a contratação de mão de obra para a planta." Ele menciona que a capacidade de realizar tarefas simplificadas em cada posição permite que um novo operador alcance o ritmo de trabalho dos funcionários experientes em poucas horas. "Se não fosse por esse sistema, certamente teríamos atrasado nossos pedidos de produção em um momento de aumento da demanda," conclui.
Reduzimos o desperdício de carne no osso em 80% em comparação com o processo de desossa convencional anterior
Vilmar Francisco Vargas
Diretor Industrial, Alibem
A solução da Marel também contribuiu para a qualidade de vida dos funcionários, reduzindo o esforço repetitivo. "Conseguimos reduzir a rotatividade, o absenteísmo, as queixas de esforço repetitivo e ações técnicas. De acordo com a legislação atual, o número máximo de movimentos por minuto é 30. Na linha tradicional, a mesma atividade excedia 60 ações. Com a DeboFlex, conseguimos ficar abaixo do número exigido. Posso afirmar com confiança que nossa média é de 20 ações por minuto. Isso é um excelente feito, beneficiando tanto os funcionários quanto os empregadores," assegura Vargas. "Hoje, podemos demonstrar a diferença no rendimento, na qualidade dos cortes e na satisfação dos funcionários, o que é um fator importante para aqueles que gerenciam o processo."
A parceria com a Marel começou há 23 anos, quando a Alibem comprou um chamuscador da Sulmaq. Desde então, sempre que a empresa planeja investimentos em tecnologia, a Marel é a primeira a ser consultada. "Felizmente, temos uma empresa que tem nos fornecido equipamentos desde que a Alibem entrou na indústria de processamento de carne," enfatiza Vargas.
Vargas informa que a Alibem já está estudando um novo projeto para ampliar tanto o abate quanto a desossa. "Certamente iremos discutir a DeboFlex e outras tecnologias com a Marel novamente," ele conclui.
Fundada em 2000 no Rio Grande do Sul, Brasil, a Alibem atua no segmento de proteína animal. A empresa possui plantas de processamento industrial de suínos no estado do Rio Grande do Sul e de bovinos no Mato Grosso.
É a segunda maior empresa de suínos no Rio Grande do Sul e a quinta maior do país em termos de volume de abate. Exporta para mais de 40 países e distribui seus produtos sob as marcas Alibem e Agra em todas as regiões do Brasil.
Todos os suínos processados pela empresa são provenientes de suas operações de criação, com uma cadeia de suprimentos completamente verticalizada. Para alcançar isso, mantém parcerias com aproximadamente 800 pequenos produtores em um sistema de integração, criando valor para a cadeia de suprimentos e contribuindo para o aumento da renda e desenvolvimento social em diversas comunidades.
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